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FILHOS CASADOS

Tema que provavelmente se nos afigurará corriqueiro, mas sempre da mais alta importância nas questões de relacionamento ? os filhos casados.
Muito comum na Terra, quando na mordomia do lar, esquecermo-nos de que os nossos filhos cresceram em tamanho físico e em responsabilidades espirituais. E quase sempre, conquanto involuntariamente, passamos a influenciá-los, de modo negativo, para lá da órbita do apreço que lhes devemos.
Reflitamos nisto, aprendendo a libertá-los de nossas exigências fantasiadas de amor.
Estejamos decididos a auxiliá-los, doando-lhes a oportunidade de serem eles mesmos nas escolhas que façam e nas experiências que busquem.
É preciso recordar que nem sempre conseguirão afinar-se com as nossas inclinações e propósitos.
Desejarão outras companhias e outros hábitos. Estimarão tentar outro tipo de existência, diverso daquele em que nos acostumamos a trabalhar e a viver.
De certo que nos amam, tanto quanto os amamos, entretanto, aspiram a seguir por vias diferentes das nossas.
Agradeçamos àqueles que se harmonizem conosco, reconfortando-nos com a ternura da presença constante, mas saibamos agradecer também o esforço daqueles outros que procuram ser bons e retos sem nós. Muitas vezes, quando alguns deles se nos afastam da convivência é porque permanecem atendendo a dificuldades e provas, nas quais a nossa intervenção resultaria simplesmente em ação indébita, complicando as questões em foco ao invés de resolvê-las.
Compadece-te de teus filhos casados, procurando respeitá-los na desvinculação de que necessitem para serem felizes.
Recordemos, nós todos, os espíritos encarnados ou desencarnados, que os nossos filhos no mundo, qual nos ocorre, são, acima de tudo, filhos de Deus e precisam, tanto quanto nós, de apoio na liberdade para conseguirem efetivamente viver.

Aprendemos ainda…

Emmanuel por Francisco Cândido Xavier

 

Fonte: Emmanuel por Francisco Cândido Xavier

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