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Empatia com o próximo

 

Provavelmente todos nós, em algum momento, já passamos por alguém na rua que não tenha nos cumprimentado e sequer nos dirigido um olhar e, contrariados, tenhamos criticado internamente tal atitude num julgamento, talvez, precipitado e injusto.

Nem imaginamos que o esperado cumprimento espontâneo e alegre tenha sido ceifado por dramas pessoais ou sérias preocupações vividas por aquele transeunte. Fica claro que não devemos interpretar como orgulho ou indiferença o que, talvez, possa ocorrer por muito sofrimento.

Sabemos que as aparências enganam. Aquele que vemos caminhando na rua com semblante fechado, até aparentando segurança, dele não sabemos as dores que lhe vão no coração, por motivos vários. Quem sabe por um filho que jaz internado consumido por um vício.

Aflição por um cônjuge acamado; por uma mãe ou pai doente requerentes de muito cuidado e sem recursos; por si mesmo, por estar a tempo desempregado, batendo de porta em porta na busca de um trabalho honesto; por conflitos afetivos e sem forças para deles se desvencilhar, e assim por diante…

Não façamos juízo das pessoas pelo que possam aparentar, porque nós mesmos sabemos que nem sempre mostramos aos outros a verdadeira imagem do que somos. Neste aspecto, aquele que cruza os nosso caminho é tão humano e tão carente quanto o esforço que fazemos para não parecer o que somos aos olhos dos nossos semelhantes.

Àquele que por nós passa cabisbaixo, dirijamos-lhe um pensamento de paz e socorro, rogando ao Criador que solucione os problemas que o afligem, assim como esperamos que a Divina Providência também atenda as nossas necessidades.

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