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ESCOLHENDO O CAMINHO

DIÁLOGO FRATERNO
Danilo Schilling

Existem disponíveis vários caminhos pelos quais podemos percorrer a jornada da vida. Caminhos longos e penosos, outros menos rudes e também de pequeno percurso.
Algumas caminhadas podemos compartilhar com pessoas que nos querem bem, e que nos fazem felizes suas presenças e companhias. Em outros trechos, encontramos companheiros de caminhada com os quais temos divergências e dificuldades em várias situações: seja para escolher o próprio caminho, o tempo de caminhada, a carga a que cada um se dispõe a carregar e outros detalhes que só os caminhantes podem sentir e avaliar.

Como são gratificantes, alegres e de lembrança duradoura os percursos que fazemos com aqueles seres que nos entendem e compartilham conosco os mesmos sentimentos, as mesmas sensações, as mesmas atitudes.
Por outro lado, como nos cansam caminhadas de dor, sacrifícios infindáveis na companhia de seres insatisfeitos com a própria vida – seu caminho a percorrer, a mochila de tarefas a carregar, as próprias pedras do caminho, o tempo que não é favorável e tantas outras objeções, tornando pesarosa, triste e infrutífera a tarefa.

Quando planejamos o caminho da vida e suas variáveis, discutimos os detalhes e as peculiaridades do empreendimento a realizar… Iniciada a tarefa deparamo-nos com os impedimentos da preguiça, da acomodação, da lamentação… frustrando totalmente o projeto inicial.
Esse caminho que nos referimos, chama-se VIDA! Aquilo que entendemos como período de tempo entre o nascimento e a morte, quando a Alma, revestida de um invólucro material, tem a possibilidade de evoluir para planos espirituais mais elevados.

Companheiros de caminhada são nossas dores físicas, dores morais, dores sentimentais, frustrações de toda ordem, como também nos acompanham a saúde, as alegrias, as etapas vencidas, os desafios cumpridos com êxito…
Imprescindível pois, tenhamos força, sentimentos, objetivos definidos de modo a enfrentar a caminhada com êxito, cumprindo o compromisso assumido com o Cristo de fazermos aos outros o que queremos para nós mesmos, independentemente quais sejam os companheiros de caminhada.

“A cada um, segundo suas obras”, nos disse o Mestre. Cabe, pois, realizarmos cristãmente a caminhada que tem por objetivo o burilamento de nossa alma imortal, o que nos levará a paramos mais elevados na evolução que tanto almejamos.
Convém não esquecer o que nos alerta Paulo de Tarso: “Tudo me é permitido, porém, nem tudo me convém!”
Escolher o caminho, inclui aceitar os companheiros de caminhada!

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