Fórum Gaúcho de Mudanças Climáticas
Estado lança metas da agricultura de baixo carbono durante Fórum Gaúcho de Mudanças Climáticas
O Estado lançou, nesta quinta-feira (4/5), as metas do Plano da Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC+ RS), com as diretrizes para promover a adaptação à mudança do clima e o controle das emissões de gases de efeito estufa (GEE) na agropecuária gaúcha, visando ao aumento da eficiência e resiliência dos sistemas produtivos. O lançamento aconteceu durante a 4ª edição do Fórum Gaúcho de Mudanças Climáticas (FGMC), no auditório do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul (MPRS).
Durante o evento, foi assinado o Protocolo de Intenções entre Estado e federações, que objetiva a promoção do Plano de Descarbonização das Cadeias Produtivas do Estado. Assinaram o documento o governador Eduardo Leite, a secretária Marjorie, o secretário Feltes e o secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, juntamente aos representantes da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do RS (Fecomércio-RS), e da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs).
Fazem parte do fórum representantes do governo do Estado e das sociedades civil e científica. As próximas reuniões estão previstas para acontecer nos dias 29 de agosto e 21 de dezembro.
Metas do Estado até 2030
Ao todo são oito metas previstas para estímulo à adoção de sistemas, práticas, produtos e processos de produção sustentável, com compromissos até 2030:
- ampliar em 1,43 milhões de hectares as áreas com adoção de Práticas para Recuperação de Pastagens Degradadas (PRPD);
- ampliar em 600 mil hectares a área com adoção de Sistema de Plantio Direto;
- ampliar em 1,005 milhão de hectares a área com adoção de Sistemas de Integração, sendo 1 milhão de hectares referentes a Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e 5 mil hectares referentes a Sistemas Agroflorestais;
- ampliar em 322 mil de hectares a área com adoção de florestas plantadas;
- ampliar em 1 milhão de hectares a área com adoção de Bioinsumos;
- ampliar em 216 mil hectares a área com adoção de Sistemas Irrigados;
- ampliar em 11,8 milhões de metros cúbicos a adoção de manejo de resíduos da produção animal;
- ampliar em 200 mil os bovinos em terminação intensiva.
Fonte: Jeferson Cardoso/Ascom Sema e Cassiane Osório/Ascom Seapi
Edição: Felipe Borges/Secom