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PROIBIÇÃO DE JULGAR OS OUTROS

DIÁLOGO FRATERNO
Danilo Schilling

“Não julgueis, e de modo nenhum sereis julgados; não condeneis, e de modo nenhum sereis condenados. Absolvei e sereis absolvidos. Dai e vos será dado; darão para o vosso regaço boa medida, transbordante; pois com a medida com que medis sereis medidos de volta.” (Mateus 6:37-39)
Em sua pregação, Jesus, em alguns momentos usou de extrema simplicidade e objetividade pedagógica quanto a ação e comportamento humano.
Percebemos no evangelho de Mateus essa objetividade pelo posicionamento firme com que o Mestre coloca a maneira como vemos nossos semelhantes.
É da índole humana, ainda nos dias de hoje, valorizar a negatividade, os valores menos nobres, salientando falhas e defeitos segundo critérios estabelecidos individualmente, sem considerar as peculiaridades, motivações, que levam nossos semelhantes a agirem em desalinho segundo critérios e valores pessoais.
Nas mais das vezes colocamo-nos na posição de rígido juiz a julgar atos de familiares, amigos, vizinhos, colegas de trabalho, tomando por base somente o resultado do ato, desconsiderando as causas que levaram à prática dessa ação.
A posição de julgadores, nos leva em muitas oportunidades a excessos para com os outros que não teríamos para nós, sob o pretexto de isenta análise do caso. Acontece que as posições de observador e participante de um litígio seja ele qual for, são muito distintas.
Julgar os outros torna-se uma tarefa tão difícil a ponto de ser criteriosamente alertada pelo Mestre, pois que, o ato que julgamos irmãos envolvidos hoje, poderá ocorrer no futuro envolvendo-nos pessoalmente e para o qual talvez não tenhamos o devido preparo, tolerância, coragem e capacidade para enfrentar.
Oferecer a oportunidade de nossos irmãos refazerem aquilo que julgarmos em desalinho, mais não é do que a atitude cristã de perdoar para igualmente sermos merecedores do devido perdão na eventualidade de faltas cometidas.
O percurso de nossa caminhada é longo e sinuoso. Nas curvas do caminho encontramos oportunidades valiosas de evolução e crescimento espiritual. Os entraves certamente exigirão esforço, tolerância, compreensão da fragilidade humana, como forma de praticar nossas verdadeiras tendências: condenando ou perdoando – criticando ou amando… Sem esquecer que os filhos de Deus que caminham conosco tem o mesmo direito de avaliar nossas atitudes.
Cuidemos, pois, da medida com que estamos julgando nossos companheiros de jornada!

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