AS REGRAS DA CASA

Uma das grandes necessidades do homem é a disciplina. Tudo que tivermos a iniciativa de fazer, mesmo se as intenções forem corretas e as capacidades desenvolvidas sem a disciplina do trabalho constante e metódico, os resultados serão muito pobres e ineficientes, isso se chegarem a acontecer!
A educação das crianças deixa a desejar, por vezes, pela falta de regras corretamente aplicadas na vida em família, até mesmo em lares de pessoas bem intencionadas e relativamente capazes de encaminhar a criança para uma vida produtiva e saudável.
O conjunto das normas deve estar alinhado acima de tudo, de todas as convenções sociais, às leis que regem a evolução do homem. Será sempre melhor se normas sejam instituídas antes da chegada dos filhos.
Cada membro da família, pelo sentimento de pertencimento, deve conhecer suas obrigações e deveres em relação a si mesmo e aos outros, para que seja capaz de exercer seus direitos.
As regras deverão ser sempre aplicadas de maneira equitativa, sem nenhum tipo de exceção ou protecionismo, não podendo estar associadas com afetividade do tipo: se é permitido, sou amado, se não é permitido, não sou amado.
Deve ficar claro, permanentemente, para os espíritos que vão chegando ao grupo, ou filhos, que não mudarão as regras segundo a sua conveniência de momento. Podem chorar, berrar, espernear, que terão que se submeter a elas até que tenham condições de contribuir para sua mudança, se for o caso. Oportuno, citarmos os tablets, telefones e outros entretenimentos que por vezes tornam-se absolutos exageros em sua utilização sem fixação de prévia “combinação”.
Além de instituir as regras de convivência familiar, é preciso que o adulto dê exemplo de sempre cumprir ao pé da letra o que foi determinado. Muitos adultos, sem que percebam, abrem exceções para si mesmos e depois cobram dos outros, às vezes até com rispidez.
As palavras movem, os exemplos arrastam!!

*Com base no Livro “A reforma íntima começa no berço”.

Danilo Schilling