Calendário de semeadura da soja no RS é pauta de reunião
O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes, se reuniu, na última quarta-feira (12/7), com o superintendente do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) no Rio Grande do Sul, José Cleber Dias de Souza. Entre os assuntos, o pedido para que o Ministério reveja o período do calendário semeadura da cultura da soja no Estado.
O período de 100 dias de vazio sanitário para a cultura da soja no Rio Grande do Sul ficou estabelecida de 3 de julho a 30 de setembro, conforme Portaria SDA nº 781, de 06 abril de 2023. O calendário semeadura, segundo a Portaria SDA nº 840, de 11 de julho de 2023, deve ser de 1º outubro a 8 de janeiro de 2024, com isso reduziu em 40 dias comparativamente ao estabelecido na Portaria que regrou o ciclo 2022/2023. Segundo alegam os representantes do setor produtivo, isto reduz a possibilidade de semeadura e inviabiliza a safrinha de soja, razões que sustentam o pedido para que o calendário de semeadura siga até o dia 18 de fevereiro.
“O vazio sanitário da soja está dentro do que já havia sido solicitado pela Secretaria da Agricultura anteriormente, porém reiteramos ao Mapa que façam uma reavaliação do calendário de semeadura para que possamos melhorar os prazos para o produtor rural, sem interferir e prejudicar na medida fitossanitária e enfrentamento da ferrugem asiática no Estado”, afirma o secretário Feltes, ao lado do secretário adjunto da Seapi, Márcio Madalena, que também acompanhou a reunião.
Segundo o diretor do Departamento de Defesa Vegetal (DDV), Ricardo Felicetti, a Secretaria já tinha o mesmo entendimento do setor em abril quando enviou ofício ao Mapa ressaltando para ser considerado o período de 18 de fevereiro como encerramento desse calendário de semeadura.
De acordo com o Superintendente, o assunto será avaliado no âmbito da SFA/RS e junto ao Departamento de Sanidade Vegetal, da Secretaria de Defesa Agropecuária do MAPA: “Vamos analisar tecnicamente se há possibilidade de atender a solicitação de extensão sem que implique em descuidar da prevenção do combate à ferrugem”, ressalta Souza.
Fonte: SEAPI – RS