BENS MATERIAIS

DIALOGO FRATERNO
Danilo Schilling

Por bens materiais, se deve entender tudo o que o ser humano pode usufruir neste mundo, com objetivo de satisfação intelectual, moral ou material, através da posse ou uso de alguma coisa.
O Espírito imortal necessita viver em mundos materiais para desenvolver as potencialidades divinas que traz em si. O viver na Terra propicia ao homem prazeres materiais, que ao procura-los leva-o a amar a vida terrena, condição necessária para que ele queira permanecer na Terra, progrida e auxilie no progresso do mundo que o acolhe.
Vivendo na Terra, desenvolve sua razão, seu intelecto, seu senso moral. No trabalho para sua manutenção, sobrevivência e meio de obter bens, propriedades, o homem caminha para a perfeição e felicidade.
Enquanto o ser humano não desenvolve sua espiritualidade e o senso moral que o levam a perceber o que lhe é útil e necessário como ser espiritual, valoriza a vida na Terra somente pelos prazeres materiais. Confunde pequenas alegrias com o sentimento de felicidade.
Quando desenvolvida a racionalidade e moralidade percebe o ser humano outros prazeres, outros valores, preservando-se dos excessos em sua maioria representados pelos bens materiais efêmeros, passageiros, temporais…
Analisando os efeitos, o homem aprende a fazer uso correto dos bens materiais em seu próprio benefício. Torna-se inevitável a reflexão sobre qual seja o bem material mais precioso que possui na caminhada terrena: propriedades? Moeda? Veículos? Joias? ….
Paramos a leitura para refletir… Qual será na verdade o bem material mais precioso que possuímos?
Só existe uma resposta!
O bem mais útil, valioso, intransferível que o ser humano possui é exatamente a morada de sua alma! Seu “CORPO FÍSICO”!
E como estamos cuidando desse tesouro recebido da criação?
Como todo bem material, existe o desgaste natural ao longo do tempo… É sabido que esse desgaste surge de maneiras diferentes, como por exemplo: a) Mau uso, b) Falta de uso, c) Uso inadequado…
a) Mau uso do corpo podemos exemplificar por excessos provocados: alimentação, culto ao corpo, vícios de toda ordem.
b) Falta de uso caracterizaríamos pelo sedentarismo provocado em especial pelo controle remoto, pela “acomodação”; amanhã eu faço…
c) Uso inadequado é característico de pessoas que cometem excessos por não se conhecerem: executam trabalhos para os quais não tem capacidade física, usam medicamentos por decisão própria, não respeitam seus limites… Sem falar no famoso “banquinho” causador de inevitáveis quedas com trágicas consequências!

Utilizemos, pois com muito amor o bem material que está servindo como morada provisória de nossa alma imortal. “Cuidar do corpo e do Espírito” esse é o caminho!

Jornal “A FOLHA DO LITORAL” ED 789 – 21.03.2023