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Saúde mental materna: as mães e o equilíbrio no cotidiano

 Saúde mental materna: as mães e o equilíbrio no cotidiano

Foto: Divulgação/Rádio Esmeralda.

Você sabia que, em geral, as mulheres são mais suscetíveis a riscos específicos para a saúde mental do que os homens?

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa vulnerabilidade vai além de processos biológicos, pois também tem a ver com relações socioculturais, que envolvem fatores como discriminação de gênero e sobrecarga de trabalho, por exemplo.

Nesse sentido, a maternidade é um processo delicado para a saúde mental da mulher, por isso, é importante que a mãe tenha acolhimento e amparo.

A jornada da maternidade é particular para cada mulher. As emoções, reações, pensamentos e atitudes da mãe variam de acordo com suas experiências individuais.

Desde a descoberta da gravidez até a vida adulta dos filhos, há muitas surpresas no caminho. Há mulheres que encaram a maternidade com mais entusiasmo e felicidade, enquanto outras vivenciam mais preocupação e medo. A verdade é que não existe certo e errado.

Há também as chamadas “mães atípicas”, que são aquelas que têm filhos com deficiência, síndrome rara ou outras condições que afetam o seu desenvolvimento. O termo “maternidade atípica” é usado para descrever a experiência materna diferente da que é comumente esperada.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde mental é o “estado de bem-estar em que o indivíduo é consciente de suas próprias capacidades, pode lidar com o estresse normal da vida, trabalhar de maneira produtiva e contribuir para sua comunidade”.

Assim, é necessário que as mães tenham um equilíbrio entre todas as demandas do cotidiano.

Contar com uma rede de apoio, como pessoas da família, pessoa parceira e de amigos faz toda a diferença na saúde mental materna, para que a mãe não chegue à sensação de esgotamento.

Tarefas domésticas como cozinhar, lavar roupas e cuidar da casa podem ser feitas com a contribuição dessa rede de apoio para que a mãe possa se dedicar melhor aos cuidados consigo e com os filhos.

É importante saber diferenciar exaustão de depressão, pois nem toda condição de saúde mental significa um transtorno.

Mas, se o problema for intenso e/ou duradouro, é válido procurar o auxílio de um profissional de saúde para que o quadro não se agrave.

Para abordar mais esse assunto, o programa Comando Geral desta segunda-feira contou com a participação da enfermeira obstetra Claudia Dal Bosco Chaves. Claudia adotou uma criança autista e compartilhou com os ouvintes seu relato sobre a saúde mental da mulher e como lidar com as adversidades enquanto “mãe atípica”.

Ouça a entrevista clicando abaixo

 

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