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O inverno e os casos de depressão

 O inverno e os casos de depressão

Psicóloga Josiane Trindade, entrevistada do Programa Comando Geral. Foto: Divulgação/Rádio Esmeralda.

Mesmo os apaixonados pelo inverno, com as bebidas quentes e o aconchego das cobertas, têm mais dificuldade de levantar da cama de manhã. Em algumas pessoas, chega a bater um desânimo e até uma tristeza. E não se trata de frescura: é biológico. A falta de luminosidade, especialmente dos raios solares, realmente causa uma maior sensação de moleza e preguiça.

Durante a noite, nosso cérebro secreta a melatonina, hormônio responsável por regular o relógio biológico e fazer com que tenhamos sono e, consequentemente, mais disposição durante o dia. Na ausência de luz, as pessoas permanecem nesse padrão noturno, ou seja: com mais sonolência, desânimo, irritabilidade e mais apetite que o normal. É como se o cérebro entendesse que ainda é tempo de dormir. Dias iluminados, por outro lado, fazem com que nosso organismo produza substâncias que favorecem a animação, a disposição e o engajamento em atividades, sejam exercícios físicos ou interações sociais. Tudo isso é essencial para a nossa saúde mental. Além disso, a ausência do sol atrapalha.

Segundo a psicóloga Josiane Trindade, nos dias mais curtos, com a falta de luminosidade, a imunidade das pessoas fica mais baixa, tornando-as mais vulneráveis a doenças.

A chamada depressão sazonal apresenta sintomas característicos. A psicóloga revela que as relações interpessoais são importantes e em casos mais graves é necessária avaliação psiquiátrica.

Josiane diz que as mudanças climáticas tendem a contribuir para o isolamento das pessoas, desencadeando o aumento da ansiedade e momentos de solidão. O exercício físico é essencial para a saúde mental.

Ouça a entrevista completa clicando abaixo

 

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