Maçã: valores aumentam no primeiro semestre

No primeiro semestre de 2023, o mercado de maçã nacional registrou preços excepcionalmente altos, superando significativamente os valores do mesmo período no ano anterior.

De acordo com especialistas do Hortifruti/Cepea, esse cenário foi impulsionado por uma série de fatores que afetaram a oferta e a demanda no setor.

Embora a safra do período tenha sido marcada por uma maior colheita, um atraso no início das atividades no campo impactou a disponibilidade das maçãs nos primeiros meses do ano, segundo o Cepea. Esse atraso foi determinante para a escassez do produto no mercado, garantindo preços consideravelmente elevados para os consumidores.

Além disso, um dos principais motivos para a alta nos preços foi a redução na oferta de maçãs miúdas em comparação com a campanha anterior.

A escassez desse tipo de maçã contribuiu para a concentração da demanda em outras variedades, exercendo uma pressão adicional sobre os preços.

Maçã gala: Segundo dados levantados pelo Hortifruti/Cepea, as variedades mais populares de maçãs, como a gala 110 Cat 1 e a 165 Cat 1, tiveram seus preços aumentados consideravelmente. A primeira foi vendida, em média, por R$ 102,98 por caixa de 18 kg, apresentando um aumento de 5% em relação ao primeiro semestre de 2022.

Já a segunda variedade, comercializada por R$ 92,72 por caixa de 18 kg, teve uma alta impressionante de 38% na comparação anual.

Esses números reforçam a importância da análise das condições climáticas e de cultivo para entender a volatilidade dos preços no setor de maçãs.

No entanto, vale destacar que os especialistas do setor ainda estão atentos às próximas safras e suas influências nos preços. A expectativa é que, com a normalização do calendário de cultivo e condições climáticas mais favoráveis, o mercado de maçãs possa se estabilizar e oferecer preços mais acessíveis aos consumidores.

Fonte: Canal Rural