HNSO vai implementar centro de captação de órgãos
Fernando Becker, consultor administrativo do Hospital Nossa Senhora da Oliveira e Patrícia Rizzon, enfermeira, entrevistados do Programa Comando Geral. Foto: Divulgação/Rádio Esmeralda.
No dia 27 de setembro, o Brasil celebra o Dia Nacional de Doação de Órgãos, uma data que destaca a generosidade e solidariedade de indivíduos que optam por salvar vidas através da doação. Atividades educativas, campanhas de sensibilização e informações precisas são estratégias fundamentais para superar mitos e barreiras culturais, que, muitas vezes, impedem que as pessoas se tornem doadoras.
Considerada esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço, a doação de órgãos é vista como um ato de amor e humanidade, de extrema importância, para milhares de pessoas. As concessões podem ser feitas por doadores vivos (que podem doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula e parte dos pulmões), e doadores não vivos (que podem doar rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado, intestino, córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, veias e artérias).
O diálogo aberto e sincero entre familiares e amigos também é um componente-chave. O apoio dos parentes é crucial no momento da decisão de doar os órgãos de um ente falecido. Portanto, incentivar as pessoas a conversarem sobre esse assunto com seus familiares e amigos é fundamental para garantir que a vontade do doador seja respeitada.
No Rio Grande do Sul, cerca de 3 mil pessoas estão na fila aguardando por um transplante de órgão. O Hospital Nossa Senhora da Oliveira está organizando uma equipe que deve atuar na captação de órgãos na região, com o objetivo de formalizar um Centro de Captação de órgãos. A equipe do Hospital já realizou visitas técnicas em outras cidades que já possuem um centro deste tipo, visando conhecer as adequações necessárias para implementação. Fernando Becker, consultor administrativo do Hospital Nossa Senhora da Oliveira diz que a instituição pretende ser uma instituição captadora de órgãos.
Em âmbito nacional, dados do Ministério da Saúde apontam que, no primeiro semestre de 2023, foram realizados mais de 4,3 mil transplantes. O Ministério pontua que, segundo dados do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), esse quantitativo representa aumento de 16% no número absoluto de transplantes de órgãos, em comparação com o mesmo período de 2022. O período também registrou mais de 1,9 mil doadores efetivos de órgãos e 6,7 mil potenciais doadores.
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