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Enchente: como lidar com as emoções após a tragédia

 Enchente: como lidar com as emoções após a tragédia

Foto: Divulgação/Rádio Esmeralda.

A vida no Rio Grande do Sul nunca mais será a mesma após as enchentes que assolam o estado. As pessoas agora precisam superar as perdas, viver o luto, lidar com o estresse pós-traumático e buscar forças para recomeçar. Em meio a esse cenário caótico, a saúde mental se torna uma preocupação, afinal, é fundamental buscar apoio e fortalecer-se para superar essas dores.

É fundamental compreender que as reações das pessoas diante de um mesmo desastre podem ser diferentes, e que é importante não as comparar. Cada indivíduo é único e atribui significados distintos às experiências pelas quais passa. Alguns se recuperam rapidamente, outros demandam ajuda especializada, e é preciso ter um olhar atento e acolhedor para a comunidade em todo esse contexto.

Segundo a psicóloga Daniele de Lima, o emocional de quem sofreu com um desastre precisará de cuidados específicos. Para a profissional, pessoas que passaram pelo estresse de terem perdido seus pertences necessitam de acolhimento e cuidado, já que ficam em estado psicológico mais vulnerável.

Durante os desafios e esforços para salvar vidas e amenizar os danos físicos, as pessoas não param para pensar, mas é fato que, mesmo após a recuperação física, tragédias como esta deixam traumas que podem afetar a saúde mental de forma persistente e até definitiva.

Além do apoio às vítimas da tragédia, há outro grupo que também já demonstra sinais de exaustão emocional, o que começa a receber um olhar atento de especialistas: as próprias equipes que atuam nos resgates e assistência às vítimas.

As pessoas que não estão diretamente envolvidas na tragédia também podem sofrer as consequências psicológicas do fato, devido ao excesso de informações que se tem à disposição, nos mais variados meios de comunicação que abordam a tragédia. Daniele disse que nesses casos é necessário que a pessoa filtre essas informações e caso necessário busque ajuda para amenizar os sintomas de ansiedade.

Ouça a entrevista clicando abaixo

 

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