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Direção do HNSO espera construir um novo contrato com o executivo baseado no amplo diálogo

 Direção do HNSO espera construir um novo contrato com o executivo baseado no amplo diálogo

Foto: Divulgação/Rádio Esmeralda.

Após a entrega da nova minuta de contrato do executivo municipal com o Hospital Nossa Senhora da Oliveira, a direção daquela casa de saúde participou do programa Comando Geral desta terça-feira para trazer dados sobre os atendimentos prestados pelo hospital e comentar sobre a situação da formalização do novo instrumento contratual com o município.

Segundo o diretor administrativo do HNSO, Roger Argenta, de janeiro a agosto deste ano o setor de urgência e emergência do hospital prestou 15.840 atendimentos o que dá uma média mensal de 1.980 pacientes. O total de exames realizados no mesmo período foi de 38.835, entre tomografias, raio-x, ultrassons e eletrocardiogramas. “Somos referência para todos os campos de cima de serra e também em algumas especialidades atendemos municípios um pouco mais distantes, como Nova Petrópolis e Picada Café” – afirmou.

Abordando a questão do novo contrato do município com o hospital, o consultor Francisco Ferrer afirmou que o hospital tem buscado o diálogo com o executivo, para melhorar cada vez mais a prestação de serviços. “O hospital reconhece que precisa melhorar, a empatia o encaminhamento com os pacientes e temos trabalhado muito firmemente isso”.

Ferrer afirmou que 90 por cento dos atendimentos da urgência e emergência atendidos no hospital não são urgentes. “Estes atendimentos deveriam estar nas unidades básicas de saúde, mas lá não estão por falta de resolutividade e resolutividade mediana na UPA. Por isso é preciso estabelecer uma sinergia, a crítica pela crítica não serve” – disse.

Sobre a proposta de novo contrato com o município, Ferrer disse que o hospital recebeu a minuta  após vários ofícios e notificações encaminhados desde maio. A direção ainda analisa o documento, que, segundo ele, precisa ser dialogado e negociado com o Executivo. O consultor ressaltou  que o financiamento do SUS é deficitário. “Setenta e cinco por cento deste custeio é destinado ao pagamento dos profissionais, deficiente portanto”.

O consultor abordou a importância das emendas parlamentares no financiamento das atividades, embora o hospital acumule até agora um prejuízo de cerca de R$ 2,7 milhões até o mês de setembro.

Ele ressaltou a importância de que o novo contrato com o município reconheça a natureza filantrópica e privada do hospital, garanta o equilíbrio econômico-financeiro e seja construído com transparência e  diálogo permanente entre as partes. A análise da nova minuta deve levar algumas semanas, podendo se estender por meses, já que a instituição pretende discutir cláusula por cláusula em reuniões presenciais e, enquanto durar a análise, o atual contrato deve seguir sendo aditado.

Ouça a entrevista clicando abaixo

 

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