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Ações de proteção às mulheres entram em vigor no RS após onda de feminicídios

 Ações de proteção às mulheres entram em vigor no RS após onda de feminicídios

Medidas de proteção a mulheres foram anunciadas em coletiva de imprensa | Foto: Mauro Schaefer.

Secretaria da Segurança Pública (SSP) e Polícia Civil divulgaram uma série de medidas com foco na proteção às mulheres no Rio Grande do Sul. O anúncio ocorreu na tarde desta quinta-feira, em coletiva no Centro Administrativo de Contingência, na zona Norte de Porto Alegre. As ações já estão em vigor.

Os crimes foram registrados nos municípios de Serafina Corrêa, Camaquã, Parobé, Feliz, Santa Cruz do Sul, Bento Gonçalves, São Gabriel, Viamão, Pelotas e Ronda Alta. Todos os suspeitos foram presos.

De acordo com o chefe de Polícia, delegado Fernando Sodré, 96% das vítimas de feminicídio em solo gaúcho não tinham medidas protetivas. O número motivou a criação da Medida Protetiva Online, uma ferramenta digital que permite o pedido de medidas pela internet.

“A maior parte das vítimas deixa de registrar ocorrências e de pedir medidas protetivas por medo de ir a uma delegacia. Elas temem ser abordadas pelos agressores. Nós queremos acabar com a sensação de insegurança, e por isso vamos agir com rapidez e ampliar a acessibilidade para as mulheres em situação de violência doméstica”, enfatizou o delegado Sodré.

A Medida Protetiva Online já está disponível. Para acessar o recurso, basta entrar no site da Delegacia Online e clicar no ícone “Delegacia de Polícia Online da Mulher RS”. Depois, é só registrar uma ocorrência e solicitar as medidas protetivas.

Entre os pedidos que podem ser realizados estão: afastamento do lar; proibição de o suspeito manter contato e de se aproximar da vítima e de seus familiares; proibição de frequentar determinados lugares; restrição de posse ou porte de armas; restrição ou suspensão das visitas a menores e pensão alimentícia.

O Chefe de Polícia ainda anunciou outras três ações para reforçar o combate aos crimes de violência doméstica: operações permanentes de busca e captura de agressores, visitas regulares aos sujeitos e a implementação de um programa de acompanhamento dos mesmos.

Fonte: Correio do Povo

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