A celebração do Natal pela Doutrina Espírita
Para a Doutrina Espírita, o natal é o momento de profunda reflexão, de ponderação de nossa conduta tanto vista intimamente como para com os demais, a respeito da mensagem que Jesus nos deixou e que até hoje temos dificuldade em entendê-la e vivenciá-la.
Assim como ocorre em todo o mundo cristão do ocidente, todo dia 25 de dezembro é comemorado o nascimento de Jesus, e para o Espíritas não poderia ser diferente, haja vista que o Espiritismo é doutrina cristã, fundada por Jesus e apenas codificada por Allan Kardec.
Jesus de Nazaré, como dito, é considerado o grande Sol da humanidade e não por acaso foi escolhido o dia 25 de dezembro como marco para sua festividade natalícia.
Como grande Sol da humanidade, ele nos guia pelo caminho reto da porta estreita, rumo à depuração de nossas faltas e falhas, em direção à elevação máxima do Espírito.
Na época de natal, a solidariedade emerge no meio social e muitos aproveitam a data para realização de atos concretos de caridade, a exemplo do que Jesus nos ensinou.
Contudo, não podemos nos esquecer de que a caridade não deve ficar restrita tão somente à época natalina. A caridade, a exemplo de Jesus, deve fazer parte naturalmente do cotidiano dos homens.
A Doutrina Espírita nos orienta e refletirmos o momento do natal com esperança no amanhã, no desenvolvimento de uma consciência humana sintonizada com a mensagem do Grande Mestre Jesus.
A celebração do Natal para a Doutrina Espírita é a aclamação do amor de Deus por todos, concretizado no exercício da caridade para consigo (por meio da reforma íntima) e com o próximo por cada um de nós.
Este é o verdadeiro significado do natal para todo cristão, em especial para todo bom espírita.
O programa Fala Cidade desta quinta-feira recebeu Jaime Perin, presidente da UME (União Municipal Espírita) e José Gilmar Vieira, presidente do Conselho Regional Espírita da terceira região e do centro espírita Urubatã de Melo, que trouxeram reflexões sobre o tema.
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