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Ter ou Ser?

 

O desejo de possuir riquezas, embora tenha o seu lado bom, também tem o lado mau e pernicioso: a ambição desmedida.

As pessoas de muitas posses, quase sempre, querem ter mais e mais. Elas esquecem que o lado bom da riqueza, o que verdadeiramente interessa e alegra, só aparece quando a utilizamos para fazer boas obras, não só em nosso favor, mas também do nosso próximo.

Uma riqueza alcançada honestamente é motivo de prazer e de justo orgulho, porque sabemos que essa realização pessoal traz reflexos positivos e duradouros para nós, para todos que nos cercam e para a sociedade.

Para quê a ganância em querermos sempre mais? Nos controlemos, pois, sabemos que podemos passar muito bem sem tantas coisas supérfluas que adquirimos para nós e, é evidente, que nem tudo que desejamos é necessário para o nosso conforto e sobrevivência.

As necessidades são elásticas por natureza, porque nós as criamos a cada dia segundo a nossa vontade, para a qual, muitas vezes, não estabelecemos limites. Se as entendemos importantes demais, espicham-se e tornam-se exigentes, mas, se as ignoramos elas desaparecem sem darmos conta disso.

Um dos bons critérios de avaliação para identificarmos se algum desejo de consumo supérfluo está nos dominando, é imaginarmos que aquele bem não é tão necessário e conseguirmos passar sem ele, sem que essa renúncia influencie negativamente na nossa felicidade.

Lembremos, nesta quinta-feira, que o SER é muito mais importante e prazeroso que o TER. E, eis uma grande verdade: “o ambicioso e avarento, quanto mais tem, mais quer, porque a sua pobreza é de espírito, e esta é insaciável, o que o torna sempre infeliz”.

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