QUATRO PEQUENAS HISTÓRIAS
O autor e conferencista Leo Buscaglia, certa ocasião,
falou de um concurso em que tinha sido convidado, como jurado.
O objetivo era escolher a criança mais cuidadosa.
Eis alguns dos vencedores:
Um menino de 4 anos tinha um vizinho idoso, cuja esposa havia falecido recentemente.
Ao vê-lo chorar, o menino foi para o quintal dele e sentou-se, simplesmente, no seu colo. Quando a mãe lhe perguntou o que tinha dito ao velhinho, ele respondeu:
– Nada. Só o ajudei a chorar.
Os alunos da professora do primeiro ano, Debbie Moon, estavam a examinar uma foto de família.
Uma das crianças da foto tinha os cabelos de cor bem diferente dos outros.
Alguém sugeriu que essa criança tivesse sido adotada.
Logo uma menina disse:
– Sei tudo sobre adoção, porque eu fui adotada.
Logo outro aluno lhe perguntou:
– O que significa “ser adotado”?
– Significa – disse a menina – que tu cresceste no coração da tua mãe, e não na barriga!
Sempre que estou decepcionado com o meu lugar na vida, eu paro e penso no pequeno Jamie Scott. Jamie queria muito ter um papel na peça da escola.
A mãe disse que tinha procurado preparar o seu coração, pois ela temia que ele não fosse escolhido. No dia em que os papéis foram distribuídos, eu fui com ela buscá-lo à escola. Jamie correu para a mãe, com os olhos brilhantes de orgulho e emoção:
– Adivinha, mãe!
E disse aquelas palavras que continuariam a ser uma lição para mim:
– Eu fui escolhido para bater palmas e espalhar a alegria!
Conta uma testemunha ocular de Nova York:
Num frio dia de Dezembro, alguns anos atrás, um rapazinho de cerca de 10 anos,
descalço, estava em pé em frente a uma loja de sapatos, olhando a montra e tremendo de frio. Uma senhora aproximou-se do rapaz e disse:
– Tu estás com um pensamento tão profundo, a olhar essa montra!
– Eu estava pedindo a Deus para me dar um par de sapatos – respondeu o garoto.
A senhora tomou-o pela mão, entrou na loja e pediu ao empregado para dar meia dúzia de pares de meias ao menino… Ela também perguntou se poderia conseguir-lhe uma bacia com água e uma toalha.
O empregado atendeu-a rapidamente, e ela levou o menino para a parte detrás da loja e,
ajoelhando-se, lavou os seus pés pequenos e secou-os com a toalha.
Nesse meio tempo, o empregado havia trazido as meias.
Ela calçou-as nos pés do garoto e também lhe comprou um par de sapatos.
Depois entregou-lhe os outros pares de meias e, carinhosamente, disse-lhe:
– Estás mais confortável, agora?
Quando ela se virou, para ir embora, o menino segurou-lhe na mão, olhou o seu rosto com lágrimas nos olhos e perguntou:
– A senhora é a mulher de Deus?
Quanta ternura?
Fonte: Desconhecida