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PRÊMIOS E CASTIGOS

 

Sendo Deus um Pai soberanamente amoroso e justo, qual o vertedouro de aflições, dores, doenças, dissabores, desgostos para alguns, enquanto outros seres filhos do mesmo Pai, gozam de vida mansa, saúde perfeita, família harmoniosa, emprego de alto salário, poder de mando, verdadeiros privilégios?

O pensamento materialista observa exatamente os aspectos citados acima, sem focar no porque dessas diferenças existenciais, que nos tornam tão diferentes uns dos outros, embora tendo a mesma origem ou ponto de partida.

Para o espiritualista, as diferenças são percebidas desde o momento inicial: Somos seres únicos no Universo – somos individualidades criadas com o objetivo de alcançar a perfeição moral, não à riqueza que as traças roem ou a ferrugem destrói.

Injustiça Divina seria uma única existência ao ser humano, uma só oportunidade para percorrer do ponto de partida à faixa de chegada.

Alguns argumentos sobre prêmios e castigos, são colocados para justificar que nossos antepassados não tiveram automóveis, telefones celulares, casas confortáveis, facilidades dos tempos de agora. Argumentos esses que são derrogados pelo fato de que somos nós próprios os antepassados em nova roupagem material (corpo), tendo oportunidade de fazer ou refazer aquilo que não fizemos ou que erramos ao fazer em vidas passadas. Aí sim, a verdadeira Justiça Divina.

Não recebemos prêmios ou castigos de Deus, mas oportunidades preciosas de nos ajustarmos às Leis Naturais. Com a evolução material, necessariamente deve coexistir a evolução moral do ser.

Nossas dores são passageiras e proporcionais às necessidades que temos para avançar na senda do progresso. São métodos apropriados a moverem o ser humano que retarda seu progresso moral, estacionando na chamada “zona de conforto”. Não basta não fazer o mal. Para evoluir é necessário fazer o bem.

Bens materiais, poder, luxo, representam, se aproveitadas com sabedoria, oportunidades de evolução espiritual, o que em muitos casos, torna-se sobrecarga para futura jornada, pelo mau uso. Por outro lado, aquilo que chamamos de castigo de Deus, vindos em forma de doenças, pobreza material, desajustes familiares, nada mais são do que recuperação de tarefas não realizadas no passado, as quais comprometeram-nos pelo desajuste que causamos.

Na Lei Divina não existe prêmio ou castigo, mas sim, oportunidades para trilhar a verdadeira caminhada. Afinal: “A cada um, segundo suas obras”.

DIÁLOGO FRATERNO

 

Danilo schilling

 

Jornal  A FOLHA DO LITORAL

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