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Nós

 

A linha que separa a nossa autovalorização da nossa vaidade, às vezes, é muito tênue. Daí a necessidade de entendermos que os dois sentimentos podem se tornar defeitos ou virtudes na medida do menor ou maior desequilíbrio de suas manifestações em nossas atitudes.

O egocentrismo é a base da autovalorização perniciosa que fatalmente traz consigo a vaidade insana, que incomoda e que, naturalmente, vai afastando de nós até as pessoas mais próximas, pois o egocêntrico é um vaidoso que se acha o centro de tudo e ainda suga os méritos e energias alheias.

Não permitamos que isso aconteça conosco, e nos policiemos sempre. Podemos e devemos sim, reconhecer os nossos valores e virtudes, porém partilhando com todos que nos cercam e até nos ajudam, os bons resultados de nossas conquistas.

Evitemos o exagero do “eu”, e quando necessário o usemos com parcimônia. Ao contrário, ao partilhar com serena abundância o “nós”, estaremos garantindo, dos outros, a motivação para a vitória e o ombro amigo na necessidade.

Não nos comportemos como se não precisássemos de alguém, pois ninguém vive sozinho. As outras pessoas existem e fazem parte da nossa vida, e sem elas se torna impossível alcançarmos os nossos objetivos, a nossa realização e a nossa paz. E esta é uma via de mão dupla, de ombro a ombro para um jornada segura e feliz.

Que tal, refletirmos alguns minutos sobre este tema, dividindo com os outros o “nós” nas nossas preocupações e alegrias, quebrando as algemas do egoísmo e somando uma prazerosa e solidária libertação.

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