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Famintos

 

Certamente, ontem, nós devemos ter almoçado e jantado e, antes de sentarmos à mesa alguém poderá ter dito “bom proveito ou bom apetite”. Ter o privilégio do nosso alimento é uma benção especial, principalmente, nos dias atuais.

Todavia, já ocorreu que no dia de hoje não se poderia usar as mesmas expressões de desejo a muitíssimas pessoas, Irmãos nossos, pela simples razão de que não almoçarão e nem jantarão e sobreviverão de migalhas de algum lugar?

Não há como desejar-lhes “bom almoço ou bom jantar” porque uma multidão de famintos no planeta e até muito próximo de nós, faz parte de um desnutrido exército de famintos. É triste constatar que os Governos gastam mais em armas para a morte do que em alimentos para a vida.

Não questionemos o Criador por permitir tais agruras e nem Lhe lancemos culpa pelo nosso descomedido egoísmo. Tentemos sim, na medida das nossas possibilidades aumentar o número de convidados à mesa da vida.

Deus dotou o nosso planeta de meios mais que suficientes para fazer desaparecer a fome. Façamos a nossa parte na partilha com os mais necessitados e, quando alguém nos pedir uma ajuda, externemos nossa bondade sem a empáfia da auto-suficiência e sim com a generosa e sadia caridade que nos ensina o Evangelho.

Sejamos gratos a Deus pelo benefício diário da vida e sua manutenção, e busquemos a prática da beneficência em nome dessa gratidão. É oportuno nos lembrarmos de alguns ditames sagrados: Na prática da caridade: “que a mão direita não saiba o que faz a mão esquerda”, “a fé sem obras, é vã” e que “fora da caridade não há salvação”.

Que possamos refletir sobre a nossa real capacidade de “querer” ajudar alguém.

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