Culpe-se menos
A culpa é um sofrimento. E o tamanho deste depende da gravidade daquela.
Bom seria se nunca tivéssemos do que nos queixarmos, mas, como vivemos num mundo de provas e expiações, não estamos livres de errar e, assim, de sofrer com a culpa.
Ante os deslizes, o importante é desenvolvermos uma forte decisão de nos corrigirmos e não cairmos mais. Mas, para conseguirmos essa determinação, temos de amar a nós mesmos, confiar muito na vida e muito mais em Deus.
Se falhamos ou falharmos, o amor que dermos a nós mesmos, nos livrará do peso do remorso, da mágoa e da solidão. Se temos convicção de que nos amamos muito, compreendamos os nossos erros e partamos para a retificação. Nos recomponhamos! Nos reergamos!
Vejamos e sintamos dentro de nós um oceano de amor, uma grande fartura de boas ideias e ações, a certeza do cumprimento das nossas promessas e a gratificante propensão á distribuição do nosso sorriso, na solidária partilha do bem com o nosso próximo.
Nos amemos sim, e muito! É do amor que damos a nós mesmos que vem a força para amar e ajudar os que precisam. Neste caso, não é egoísmo, pois como já sabemos: “ninguém dá o que não tem”! E o amor é a maior dádiva.