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Auxiliemos

 

Se sabemos ler, não desamparemos aqueles que ainda não se alfabetizaram; se dispomos da palavra esclarecida, ajudemos o nosso próximo na ciência da frase correta; se desfrutamos da saúde física, não desprezemos a oportunidade de auxiliar o doente.

Se conseguimos acender alguma luz de fé no nosso próprio espírito, suportemos com paciência o infeliz que ainda não se abriu à mínima noção de responsabilidade perante o Criador, auxiliando-o a sair das trevas.

Se temos recursos para trabalhar, não esqueçamos o irmão menos ajustado ao serviço, conduzindo-o a uma atividade digna; se estimamos a prática da caridade, nos compadeçamos das almas endurecidas, beneficiando-as com as vibrações da nossa prece.

Se já nos abastecemos da verdadeira humildade, não nos afastemos do orgulhoso, possibilitando-lhe, com o exemplo, os elementos para o seu reajuste; se somos detentores da bondade, não recusemos assistência aos maus, pois, a maldade resulta da revolta e da ignorância.

Se estamos em companhia da paz, ajudemos aos desesperados; se temos o dom do estoque da alegria diária, dividamos a graça do contentamento com os tristes, e lembremos do que disse o Divino Mestre: “Os sãos não precisam de médico, mas, sim, os enfermos”.

Preparemos esse final de ano, meditando e acreditando que a vida não reclama o nosso sacrifício integral em favor dos outros, mas, em benefício de nós mesmos. Então, nunca deixemos de fazer alguma coisa para a extensão da felicidade do nosso próximo.

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