A OBRA DIÁRIA
DIÁLOGO FRATERNO
Danilo Schilling
Passa o tempo ou passamos pelo tempo?
O que representa o tempo, se não aquilo que dispusemos a nossos interesses, sejam significativos ou apenas futilidades que nos trazem alegria imediata, conforto, bem-estar ou mesmo o sustento para a própria manutenção…
E como estamos administrando nosso tempo? Quais as atividades realmente importantes, significativas, prazerosas, que estamos planejando e realizando efetivamente?
Não tenho tempo… Outra hora eu faço… Depois eu arrumo… e o tempo passa, por vezes com lentidão quando não realizamos nossos sonhos, em outros momentos com a rapidez da luz, nos momentos identificados como felizes… E fica sempre a sensação de que não conseguimos efetivamente administrar efetivar o tempo de que dispomos.
Nos sentimos frustrados quando planejamos algo útil, para nós ou para os outros e o resultado não é o que inicialmente esperávamos. Em sua maioria resultados negativos advém da chamada desculpa: “Não tive tempo”!
A sabedoria divina nos oportuniza o período de descanso – noite, para exercermos atividades produtivas no seguinte período – dia! Descanso e trabalho se intercalam, oportunizando que nosso planejamento possa ser administrado com eficiência se bem exercido, de acordo com princípios cristãos: caridade, solidariedade, alegria pela vida! Real objetivo para nossa evolução como seres imortais.
Não só planejar, mas efetivamente realizar ações solidárias, caridosas, produtivas para evolução pessoal e coletiva – real sentido de nossa passagem pelo Plano Material.
Gratidão pela vida deve ser o alimento para a alma solidária através de um dia efetivado com obras positivas, em forma de pensamentos, palavras e ações realmente amorosas, despidas de vaidade, orgulho ou soberba, mas sim com a intenção de ser um real companheiro de caminhada com seus semelhantes, auxiliando sem cobrar, doando sem exigir, perdoando para ser perdoado, pois esse é o caminho para evolução da alma imortal que somos.
A cada dia que temos oportunidade de nos sentirmos “vivos”, tenhamos o pensamento voltado para a realização de uma obra que contribua para o bem coletivo: seja com bons pensamentos, boas programações sociais, de lazer, de trabalho, pois aquilo que fazemos para os outros representam semeadura daquilo que iremos colher mais adiante em tempo próximo ou distante.
Enquanto passamos pelo tempo, seja a boa obra diária, meta de tornarmo-nos verdadeiros seres cristãos!
Jornal “A FOLHA DO LITORAL”