Município pretende zerar a fila de exames de mamografia

Vacaria tem hoje mais de 400 mulheres na fila de espera para a realização de exames de mamografia. Com o objetivo de zerar esta fila, o executivo municipal determinou a aquisição desse serviço para que todas as mulheres que estão esperando pelo exame sejam atendidas.  Em entrevista à Rádio Esmeralda, a enfermeira Aline Salvador, Secretária Adjunta da Saúde no município ressaltou a importância desse exame e falou também sobre o  quanto ele é definitivo para evitar complicações futuras.

O esforço do município é espécie de uma força tarefa, um mutirão para zerar a fila. E esta força tarefa será com o reforço no atendimento. Até o momento mais de duas mil mamografias já foram realizadas e durante dois sábados, dias 18 e 25 de outubro, a expectativa é realizar cerca de 100 exames. Além da ação nestes dois sábados, Aline pede que as mulheres que agendaram o exame compareçam no dia marcado.

O câncer de mama é o tipo que mais mata mulheres no Brasil. Neste ano, são esperados 73,6 mil novos casos e 18 mil mortes. Até 30% dos casos de câncer poderiam ser evitados com redução de fatores de risco, como evitar o consumo de álcool e cigarro – incluindo eletrônicos, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regular.

A mudança nos hábitos deve ser acompanhada de revisão médica anual com realização de exames para rastrear qualquer alteração. Se descoberto no início, o câncer de mama pode ter até 95% de chance de cura, como destaca a médica Aline Melo.

Prevenção também acontece durante o tratamento

Nem todo sintoma faz parte do tratamento para câncer. Muitos efeitos adversos podem e devem ser controlados com o acompanhamento adequado. Preservar a qualidade de vida é prioridade ao longo da jornada. Para isso, estabelecer uma relação de confiança e diálogo com as equipes de saúde é essencial.

Mesmo quando o câncer não é curado, existem casos em que é possível controlar a doença para que ela seja tratada como uma condição crônica: com atenção integral e personalizada.

Medicina de precisão: ainda parcialmente disponíveis no SUS, os testes genéticos podem ajudar a definir estratégias de prevenção e tratamento para mulheres com maior risco de desenvolver a doença.

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