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Professores e técnicos de institutos federais em greve

 Professores e técnicos de institutos federais em greve

Foto: Arquivo/Rádio Esmeralda.

Professores e técnicos de colégios e de institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia do país, representados pelo Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), iniciaram greve no início deste mês.

No Rio Grande do Sul, dez campi do Instituto Federal Farroupilha (IFFar) e 15 campi do Instituto Federal do RS (IFSul) se associaram à mobilização. A categoria se une à paralisação geral de trabalhadores do ensino federal, que também contempla os técnicos administrativos, e os professores universitários. A manifestação das categorias reivindica quatro pautas em comum: reposição de perdas salariais; reestruturação dos planos de carreira; aumento dos investimentos nas instituições federais de ensino; e abertura de concurso para a contratação de mais trabalhadores.

Greve Geral

A paralisação conjunta de trabalhadores do sistema federal de ensino, que inclui professores e técnicos de colégios, institutos e universidades federais, prevê atingir seu ápice no próximo dia 15 de abril, data prevista para a greve dos professores universitários.

A mobilização da categoria é organizada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), que decidiu pela greve, em assembleia da categoria, realizada dia 22 de março. No entanto, cabe a cada seção sindical decidir por aderir ou não à paralisação. Outras deliberações serão feitas em assembleias locais, a serem promovidas até 9 de abril, véspera da nova reunião nacional.

O programa Fala Cidade desta segunda-feira recebeu o diretor do Instituto Federal Campus Vacaria, professor Adair Adams. Segundo ele, umas das pautas da greve é a recomposição da força de trabalho, já que existe uma grande evasão de profissionais no instituto, devido aos salários pagos. Uma das pautas que atinge toda a comunidade é a restauração do orçamento das instituições federais de ensino, que possui grande defasagem.

O diretor do IFRS Vacaria disse que os servidores estão lutando por melhores salários, mas há um contexto maior de luta que é pela educação, principal objetivo das mobilizações.

Até a próxima quarta-feira deverá ser definido se haverá ou não suspensão do calendário de aulas paras os estudantes. Segundo Adams a expectativa é de um acordo com o governo federal e há inclusive diálogo com alguns setores para o atendimento de pautas específicas dos funcionários, uma vez que a mobilização ocorre nacionalmente, com um grande impacto, já que além dos institutos, funcionários das universidades também estão reivindicando melhorias salariais.

Caso as aulas sejam interrompidas pela greve, Adair destacou que elas serão recuperadas.

Ouça a entrevista clicando abaixo

 

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