O Paradoxo do Nosso Tempo
Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios.
Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados,
Lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente,
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores!
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente,
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos!
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio,
Fazemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito;
Escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos!
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar…
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias, mas nos comunicamos menos.
Estamos na era do ‘fast-food’ e da digestão lenta; do homem grande mas de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias!
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados…
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa…
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar ‘delete’.
Lembre-se de passar mais tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer "eu te amo" à sua companheira (o) e às pessoas que ama,
mas, em primeiro lugar, se ame… se ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm lá de dentro.
O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem!
Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado sempre.
Fonte: George Carlin