Não te rendas
Não te rendas, ainda há tempo para voltar e começar de novo. Aceitar suas sombras, enterrar seus medos, soltar seus lastros, retomar o voo. Não te rendas, pois a vida é isso. Continuar a viagem, perseguir os sonhos, destravar ao tempo, percorrer os escombros e desvelar o céu. Não te rendas, por favor, não desistas. Ainda que o frio queime, o medo morda e o sol se esconda. Ainda que se cale o vento, ainda há lume na tua alma e vida nos teus sonhos. Não te rendas porque a vida é tua. Porque existe o vinho e o amor certamente. Porque não há ferida que o tempo não cure. Abrir as portas livrá-las das trancas, abandonar as muralhas que te protegeram, viver a vida e aceitar o desafio. Recuperar o riso, arriscar uma canção, baixar a guarda e estender as mãos. Distender as asas e tentar de novo, celebrar a vida e retomar os céus. Não te rendas, por favor, não desistas. Ainda há fogo na tua alma e vida nos teus sonhos. Porque cada dia é um novo começo. Porque essa é a hora e o melhor momento. Porque não estás só. Nós não agradecemos só após acontecer algo bom. Agradecer quando algo bom acontece, qualquer pessoa o faz e isso não é um ato baseado na fé nem é uma regra religiosa. A vida religiosa que nós apregoamos se inicia, antes de tudo, pela gratidão. Podemos dizer que no princípio existia a gratidão, e a gratidão estava com Deus, e a gratidão era Deus. Aquele que, numa situação crítica ou de extrema dificuldade, consegue sentir gratidão é uma pessoa que possui fé verdadeiramente inabalável de que o homem é filho de Deus. Jesus Cristo é uma personalidade que representa isso. Ele foi uma das pessoas que conseguiram primeiramente agradecer. Quando Jesus estava diante de cinco mil pessoas famintas e tinha em mãos apenas cinco pães, ofereceu-os primeiramente a Deus com infinita gratidão. Feito isso, ele distribuiu os pães a cinco mil pessoas, e ainda restaram doze cestos cheios de pedaços.
Fonte: Desconhecida