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Quando a Vida Nos Experimenta

Por Professor Dal Zotto

Há dias em que acordamos com a sensação de que o mundo resolveu pesar exatamente sobre nós. O parente difícil que não compreende nossa boa vontade, a doença que chega sem pedir licença, o trabalho que se acumula sem dó nem piedade, ou ainda aquela pessoa querida que simplesmente se afasta… como se a vida, de repente, nos colocasse diante de uma prova para a qual não estudamos.

E ficamos ali — vulneráveis, cansados, tentando entender por que tudo acontece ao mesmo tempo, como se o universo tivesse marcado um único horário para testar a nossa alma.

Mas é justamente nesses momentos, quando a estrada aperta e a alma dói, que se revelam nossas forças escondidas. Por trás de cada dificuldade existe um chamado silencioso: cresce mais um pouco. Emmanuel, pela voz serena de Chico Xavier, nos lembrava que nada chega à toa. Cada entrave, cada perda, cada incompreensão é uma lapidação — dolorosa, sim — mas necessária para que o espírito brilhe além das sombras que ainda carrega.

A vida, em sua sabedoria silenciosa, sabe o tamanho de cada um de nós. Dá-nos provas, mas também dá-nos o alento; oferece desafios, mas também oferece mãos. E entre um tropeço e outro, vamos percebendo que não estamos sendo punidos — estamos sendo preparados.

Aquele que nos fere, sem perceber, também nos ensina.
A doença que nos derruba também nos aproxima da fé.
A perda inesperada abre espaço para um novo significado.
O trabalho dobrado nos lembra que somos mais fortes do que imaginávamos.

E assim, passo a passo, lágrima a lágrima, Deus nos vai moldando. Não para nos tornar perfeitos, mas para nos tornar mais conscientes, mais humanos, mais próximos Dele.

No fim de cada dia difícil, quando o silêncio cai e o coração enfim descansa, percebemos que sobrevivemos — e crescemos. Não pelo mundo, mas por nós mesmos.

Porque a jornada espiritual não é sobre vencer lá fora…
É sobre vencer aqui dentro.

Que cada leitor encontre, nesta mensagem, o abraço que faltou, o alívio que esperava e a coragem que o caminho pede.
E que, ao lembrar das palavras de Chico Xavier, possamos seguir sem revolta — mas com fé, serenidade e a certeza de que tudo passa… e tudo ensina.

Que a paz esteja em ti, hoje e sempre.

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