Santo Ângelo registra mais 27 casos de dengue


Santo Ângelo, nas Missões, confirmou mais 27 casos de dengue autóctone – quando a transmissão do vírus ocorre dentro da cidade. O total de ocorrências no município subiu para 34, com só três notificações de dengue importada. No fim de março, uma mulher de 41 anos morreu na cidade. Ela se tornou a primeira vítima fatal da doença da história do Rio Grande do Sul. Uma segunda morte suspeita também é investigada em Santo Ângelo.
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) admite que a situação atual pode ser caracterizada como de surto, o que, em termos epidemiológicos, significa a existência de casos transmissíveis em uma área restrita ou limitada. Em Santo Ângelo, essa zona até o momento está centralizada no bairro Pippi, especialmente nas regiões conhecidas como José de Alcebíades, Piratini, Nova e Aguiar.
O quadro é diferente de quando ocorre epidemia, quando os casos se reproduzem além de limites determinados, de acordo com o secretário João Gabbardo. Na região Noroeste, também há surto de dengue em Caibaté e Panambi, que somados já tiveram 116 casos de dengue autóctone.
Até terça-feira, sem incluir os 27 casos de Santo Ângelo e mais nove em Porto Alegre (que já soma 30), o RS tinha 237 casos da doença, sendo 171 deles autóctones. O aumento nos registros levou a SES, em parceria com o municípios, a reforçar as ações de combate ao mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti. Os trabalhos tiveram início ainda em março.
Principais recomendações para os moradores:
– Tampar caixas d’água, tonéis e latões,
– Guardar garrafas vazias viradas para baixo,
– Guardar pneus sob abrigos,
– Não acumular água nos pratos de vasos de plantas e enchê-los com areia,
– Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises,
– Manter lixeiras fechadas,
– Manter piscinas tratadas o ano inteiro.
Os principais sintomas da dengue:
Febre durante cerca de sete dias com início abrupto, dor de cabeça frontal severa, dores nas articulações, músculos e atrás dos olhos (retro-orbital). Nesses casos, a pessoa não deve se automedicar, o que pode agravar a doença. Medicamentos com ácido acetilsalicílico, por exemplo, não devem ser utilizados, pelo fato de elevarem os riscos de sangramento. Em qualquer caso de suspeita, a orientação é para a pessoa procurar atendimento médico na unidade de saúde mais próxima
Crédito: http://correiodopovo.com.br/Noticias/554168/Santo-Angelo-registra-mais-27-casos-de-dengue
