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Empresários comentam sobre preços dos grãos para a safra 2023/24

 Empresários comentam sobre preços dos grãos para a safra 2023/24

Foto: Divulgação/Rádio Esmeralda.

O programa Comando Geral desta segunda-feira tratou sobre o agronegócio. Os convidados foram Norberto Risson dos Santos da empresa Serra Grãos e Ivar Saraiva, da IRS Cereais. Os convidados comentaram sobre o atual momento do agro nacional.

A estimativa de números para a safra de grãos 2023/2024 não é interessante para os produtores de soja. Se por 17 anos seguidos, a maioria dos produtores conseguiu fechar a safra com resultados financeiros positivos. No entanto, agora o cenário é outro. Segundo dados da consultoria Data Grãos, as variáveis que determinam a lucratividade bruta – definida através da relação entre a receita obtida, custo de produção e produtividade – pendem para o lado positivo apenas para os sojicultores que conseguiram colher bem.

A consultoria reduziu o potencial de produtividade média da safra 2023/24 dos 3.592 kg/ha (59,8 sacas) da estimativa preliminar de julho de 2023 para os atuais 3.233 kg/ha (53,8 sacas). Em caso de confirmação, esse desempenho seria 10% inferior aos 3.589 kg/ha do recorde alcançado na safra 2022/23.

Foi observada expressiva retração nos custos operacionais de produção da safra 2023/24 de soja nos estados de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, líderes nacionais na produção da oleaginosa, conta a consultoria.

Segundo Norberto Risson os números da safra de trigo para o período 2023/2024 registram cerca de 70% do grão classificado como ração. A qualidade da farinha processada nos moinhos foi mantida através da importação, especialmente da Argentina, Paraguai e este ano do Uruguai, além de importações de países como Rússia e Canadá. A safra de trigo nacional deste ano não poderá suprir as necessidades com a qualidade necessária.

Os três estados do sul juntos concentram 90% da produção do trigo do país.

Tradicionalmente um dos protagonistas da dieta do brasileiro, presente nas mesas de todas as classes sociais, o feijão é outra cultura que sofreu os efeitos do volume de chuvas registrados na região. O feijão necessita de solo seco para preservar seus nutrientes. Segundo Ivar Saraiva o volume de colheita para a safra 2023/2024 será superior aos níveis anteriores. O maior consumo do grão no país é do feijão carioca, especialmente no mercado paulista.

Já na região sul, a preferência é pelo feijão preto. Conforme Ivar Saraiva os preços do feijão oscilam com frequência no mercado de grãos. “É necessário que o produtor reúna o maior número de informações a fim de evitar prejuízos na comercialização” – disse. A queda no preço pode refletir também no valor de comercialização para o consumidor final, tudo depende dos estoques que os produtores têm à disposição.

Confira a entrevista clicando abaixo

 

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