Associação de Oficiais quer retirada da BM dos presídios


Apesar de elogiar o Ministério Público de Contas pelo questionamento às cedências de PMs para outros poderes como, Legislativo e Judiciário e também as promoções na carreira, a Associação de Oficiais da Brigada Militar tem foco em outra luta: a retirada da força-tarefa da BM dos presídios.
A Associação critica os critérios político-ideológicos de promoção na BM, reforçados no atual governo. E o absurdo que é a existência dessa força-tarefa de PMs nos presídios, que deveria durar seis meses e já perdura por 17 anos, disse o presidente da Asof, coronel José Riccardi Guimarães.
O pagamento de diárias por longos períodos para PMs que exercem atividade fixa em presídios gaúchos está sendo analisado pelo Ministério Público de Contas, a pedido da Associação de Oficiais da BM.
O problema é que grande parte desses PMs vêm do Interior para servir em prisões da Capital, com diárias, e vão da Capital para o Interior, também com diárias, quando a lógica seria usar pessoal local para guarnecer os presídios, pondera a Associação.
A nova frente de investigações aberta pelo MPC em relação à Brigada Militar é a existência de um quadro de oficiais do Estado-Maior com 65 integrantes a mais que o previsto na lei de cargos e salários da corporação.
Esses 65 teriam ingressado no lugar de oficiais cedidos para outros poderes.
A Asof tem dito que as promoções seguem critérios políticos e isso será investigado pelo MPC, que recomendou inspeção ao Tribunal de Contas do Estado.
Crédito: Adelar Gonçalves/Dep. Jornalismo
