AC/DC ganha nova biografia com histórias obscuras


Superação: esta é a palavra que melhor define a trajetória do AC/DC que, após 40 anos de carreira já vendeu mais de 200 milhões de discos e segue influenciando o cenário musical até hoje. Mesmo após os acontecimentos recentes dentro do grupo, que inclui problemas com a justiça edoença degenerativa, a banda segue com a bem-sucedida turnê do último disco lançado em novembro, “Rock or Bust”, e o que não faltam são histórias pra contar.
Exemplo disso é o livro “Os Youngs – Os Irmãos Que Criaram o AC/DC”, do jornalista britânico Jesse Fink, que chega neste mês às livrarias americanas e promete revelar momentos importantes dessa jornada, desde a fundação da banda, nos anos 1970, até o estrelato. O foco da nova biografia, entretanto, é a família Young: Malcolm, Angus e George, os três irmãos.
A obra também traz algumas histórias obscuras, como uma suposta overdose de heroína de Bon Scott nos anos 70 (e de como os irmãos Young quase o demitiram da banda por isso), passando pela revelação de que o baterista do primeiro hit do grupo, High Voltage, era, na verdade, um italiano chamado Tony Currenti, dono de uma pizzaria, e não Phil Rudd.
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Uma curiosidade é que o autor não esconde sua preferência por Bon Scott. Para ele, o ex-vocalista é infinitamente superior a Brian Johnson, que entrou no grupo logo após a morte de Bon e gravou um dos melhores trabalhos da banda, “Back in Black”. “Bon Scott foi o melhor vocalista do AC/DC e suas letras não podem ser comparadas às atuais. Seu vocal era muito superior ao de Johnson. Ele era incomparável ao vivo. Os discos que ele fez com AC/DC nos anos 70 são os melhores do grupo, embora eu ame o “Back in Black”. Não sou fã do Brian Johnson e não me desculpo por isso”, acrescenta.
Foto: Reprodução / CP
Crédito: http://correiodopovo.com.br/ArteAgenda/561794/ACDC-ganha-nova-biografia-com-historias-obscuras-
