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Seja natural seja natureza

Quando nos pedem para apontarmos alguma coisa na natureza,
invariavelmente apontamos para uma pedra, uma planta, um bicho
ou o céu, e nunca apontamos para nós mesmos.
Com o passar do tempo, esquecemo-nos de que também nós fazemos parte da natureza e estamos intrinsecamente ligados aos seus ciclos.
A natureza é o retrato fiel de nós mesmos.
O que vemos de errado na natureza é o que vemos de errado em nós mesmos. Ao destruirmos uma mata, estamos nos destruindo a nós mesmos;
ao maltratarmos um animal, estamos nos maltratando.
A natureza tem muito a nos oferecer.
O coquetel de plantas medicinais colocado ao nosso lado para nos curar,
para aliviar nossos sintomas; o carinho das árvores que nos oferecem sombra e paz; a alegria de um animal de estimação; a cantiga de uma cachoeira ou das ondas do mar; a beleza dos relâmpagos e a majestade dos trovões; a energia sonora dos ventos nas copas das árvores ou mesmo nas areias dos desertos; a pureza dos cristais de várias cores; a fauna variadíssima?
São tantos exemplos!
Além encher os nossos sentidos com sons, imagens, cheiros e sabores os mais exóticos e belos, a natureza é também uma mestra sapientíssima, a nos ensinar, a cada dia, lições inestimáveis, bastando para isso que tenhamos humildade suficiente, para nos reconhecermos seus aprendizes.
Basta apenas um pouco de sensibilidade para identificarmos na vida
da borboleta uma parábola magnífica a respeito de nossas próprias
vidas aqui na Terra: sair do chão de nossas ilusões, metamorfoseando-nos
rumo às alturas de nosso pleno potencial.
A natureza é para quem tem olhos de ver.
A vida das grandes cidades muitas vezes se torna sofrida, porque nos
acomodamos a ficar espremidos entre quatro paredes de concreto,
recebendo estímulos sonoros apenas de motores e sirenes.
A natureza tem a capacidade de nos acalmar, de nos centrar e equilibrar.
Experimente. Da próxima vez em que se sentir para baixo vá para um parque, abrace uma árvore, puxe assunto com alguém sentado sozinho em um banco (o próximo também é natureza), brinque com uma criança,
entrando em sua fantasia, lave suas mãos numa fonte, admire os patos na
lagoa. Garanto-lhe que, depois desse banho de natureza,
você nem se lembrará de ter estado triste.

Transcrito parcialmente, e com ligeiras adaptações,
do texto: Seja natural; seja natureza do livro
Brilhe a sua luz! Autor: Sebastião Bicalho

 

Fonte: Sebastião Bicalho

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