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Presidente da COOPERVAL comenta o ano de 2023 para a agricultura

 Presidente da COOPERVAL comenta o ano de 2023 para a agricultura

Foto: Divulgação/Rádio Esmeralda.

O ano que está chegando ao fim foi desafiador para os produtores. Algumas regiões do estado foram impactadas pelas fortes chuvas que acabaram prejudicando a semeadura. Nos curtos períodos de tempo firme, os produtores vão a campo e efetuam o plantio, que sofre as consequências com o alto volume de chuvas que se registra em poucos dias.

Segundo o presidente da Cooperval, Angelo Pegoraro, as sementes acabam germinando mal, o que compromete a produtividade. Diversos produtores têm enfrentado essa dificuldade, e acabam replantando as áreas, o que eleva os custos.

Pegoraro afirma que quem trabalha diariamente com a vida no campo sabe que os imprevistos são muitos e que uma das maiores preocupações diz respeito às perdas de produção decorrentes de fatores climáticos. Cada vez mais vale a máxima de que a agricultura é uma indústria a céu aberto. Diante deste complexo e imprevisível cenário, ganham cada vez mais espaço os seguros privados denominados Seguros Agrícolas, que oferecem proteção contra uma ampla gama de eventos durante todo o ciclo de vida das culturas.

Quanto aos números da safra de trigo neste ano, o presidente da COOPERVAL disse que o Rio Grande do Sul tem uma safra razoável, mas com baixa qualidade. Uma das principais causas, além das chuvas, é a proliferação da praga giberela. O trigo colhido neste ano apresenta preços menores do que os do ano passado, ficando em torno de R$ 1.100 a tonelada, ante R$ 1.300 em 2022.

Relativo à soja, Pegoraro informou que, os preços de comercialização para este ano não chegarão aos patamares da safra passada. Hoje há custo elevado e baixa produtividade. A margem para o produtor ainda é apertada, especialmente em função do preço dos combustíveis.

Ouça a entrevista clicando abaixo

 

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